sábado, 5 de maio de 2012


A cerveja cai. Risos. A cerveja que não sai da mão, que vai à boca e abastece o corpo.
Os neuronios fazem as sinapses mais lentas, o coração quase esquece aquela frase besta que te chateou mais cedo e a vodka queima na garganta.
Braços envolta, músicas alegres e garrafas tentando esconder o que realmente somos.
Alguém ao lado segura o choro, outro segura o sentimento.
E eu, bem, eu solto tudo. Não em palavras, não em lágrimas. Mas como o vento.
Deixo tudo o que me sufocava solto.
Estou solta.
Não sei ate quando o vento tomará conta de tudo pra mim. Amanha ele pode se cansar das minhas lamentações e entregar tudo em uma caixa.
Deixe o coração tranquilo e o vento baguçar o cabelo.
Tudo mais é uma forma de espera.

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